Cursos

A CONSCIÊNCIA PEDAGÓGICA E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

R$ 150

Se na sociedade tribal o saber é comunitário, isto é, todos apren­dem e ensinam, nas primeiras sociedades complexas e ainda hoje o saber é privilégio de alguns. Percebemos que quanto mais se desen­volvem as sociedades, maior é a divisão entre os que podem aprender e aqueles que não podem. É nesse momento que a educação passa a não ser a mesma para todos; teremos de um lado a educação do senhor, que ó levará a ser dominador, e, de outro, a educação do escravo, que o levará a ser dominado. Aqui a educação se altera profundamente, pois deixa de ser meio de fazer com que todos tenham acesso ao mesmo saber e a uma vida comunitária, para legitimar e aumentar as desi­gualdades. 

  • Duração: 120
  • Certificado: sim

 

 

 

 

Consciência e Conhecimento

Conhecer é uma atividade mental por meio da qual o ser humano se apropria do mundo ao seu redor. Consciência é um saber concomitante. É o saber de uma coisa que acompanha outra sendo esta principal que se produz ao mesmo tempo; simultâneo. Por analogia, dualidade ou multiplicidade de saberes ou de aspectos num mesmo e único ato de conhecimento.O conhecimento é a relação que existe entre o “observador” e a “coisa observada”. A realidade é o que é. Ela não é falsa nem verdadeira. Verdadeiros ou falsos são os nossos juízos acerca da mesma. Se a imagem que fazemos de um objeto coincide com o que ele é, estamos de posse da verdade; se, ao contrário, houve um viés, estamos em erro. Assim sendo, é muito mais importante a imagem que fazemos do objeto do que ele próprio.

A consciência pressupõe conhecimento e conhecimento pressupõe consciência. Conhecer é ter consciência de alguma coisa. “Ter consciência de qualquer coisa, ser dela consciente e conhecê-la é identicamente a mesma coisa”. Em todo ato de conhecimento, por mais simples e elementar, está presente, ao menos implicitamente, a reflexão (consciência do eu), que opõe um sujeito a um objeto. O sujeito deve transcender no objeto, mas não se perder a si mesmo.

consciência racional é uma extensão da consciência mítica. Na antiguidade, os homens procuravam explicar a origem e o fim do mundo por intermédio do mito. A filosofia surgiu como um despertar do logos, mas não deixou imediatamente o mito. Procurou dar ao mito uma explicação racional. Daí, a consciência racional. No mito, há um conhecimento sagrado; no logos, o sagrado pode ser explicado pela razão humana.

A palavra consciência vem do latim conscientia: conhecimento de algo partilhado com alguém.

O termo “consciência” tem, em português, pelo menos dois sentidos, descoberta ou reconhecimento de algo, quer de algo exterior, como um objeto, uma realidade, uma situação etc., quer de algo interior, como as modificações sofridas pelo próprio eu, conhecimento do bem e do mal. 

O primeiro sentido de consciência pode desdobrar-se noutros sentidos: o psicológico, o epistemológico e o metafísico. Em sentido psicológico, a consciência é a percepção do eu por si mesmo, este é o conceito mais conhecido. Em sentido epistemológico, a consciência é primeiramente o sujeito do conhecimento. Em termos metafísicos, chamamos muitas vezes à consciência o Eu.

A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, autoconsciência e a capacidade de perceber a relação entre si e o outro.

Alguns filósofos dividem consciência em:

Consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, é o estado de estar ciente, assim como dizemos “estou ciente” e consciente de algo, tal como quando dizemos “estou ciente destas palavras”, e consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência.

Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.

Consciência mítica e a consciência filosófica

O gênero humano desenvolve de tal modo sua consciência no tempo que chega um momento onde não basta sentir o mundo criando valores (mitos) sobre o mundo. Surge o desejo de descobrir as leis que regem o nosso mundo, a querer entender o mundo de modo ra­cional. 
Nesse sentido, podemos afirmar que a filosofia se opõe ao mito, pois a consciência filosófica não se limita a sentir o mundo. É sua ambição interpretá-lo de modo racional para, em seguida, questionar a realidade. Enquanto o mito, através de estórias e crenças, contribuía para o ser humano aceitar o mundo e se adaptar, a filosofia luta por descobrir o porquê das coisas e a possibilidade de lhes modificar a ordem. 
Daí a importância da antiga civilização grega clássica (± 300 a. c.); é a primeira vez que um grupo humano deixa de se guiar apenas pela consciência mítica para ter uma consciência crítica da realidade. Pitágoras foi quem pela primeira vez forjou a palavra filosofia, que pode ser traduzida como sendo a atitude de “amor à sabedoria”. Nesse sentido, podemos dizer que a consciência filosófica é um modo de pensar que pretende sempre buscar a verdade. Para isso, a postura básica é duvidar de todo conhecimento já instituído. 
Um dos mais importantes filósofos da Grécia, Sócrates, afirmava que não existe no mundo conhecimento pronto, acabado e que se desejamos chegar à raiz do conhecimento, devemos – em primeiro lugar – criticar o que já conhecemos. 

O método socrático de buscar a verdade constitui-se em duas etapas fundamentais: a ironia e a maiêutica. Na primeira etapa, deve­mos desenvolver perguntas sobre aquilo que já é tido como o conhe­cimento verdadeiro. Perguntas bem-formuladas nos levariam a duvidar daquilo que já conhecemos para, na segunda etapa, podermos construir um conhecimento novo que no futuro seria de novo questionado, dando origem a outro dado do conhecimento, e assim por diante. 
Nesse sentido, afirmamos que a filosofia é uma tentativa de en­tender o mundo racionalmente, contribuindo para o desenvolvimento de uma postura que procura sempre questionar as certezas antigas na busca de novas certezas. 
Interessa muito relembrar que a consciência filosófica se desen­volver no seio duma sociedade (Grécia) já dividida entre escravos e senhores. Isso implica a divisão entre aqueles que produzem e aqueles que usufruem o produzido; aqueles que organizam e dirigem e aqueles que são dirigidos. Por isso, a filosofia não será atividade criativa ao alcance de todos: as mulheres gregas e os escravos estarão dela ex­cluídos. Nasce a hierarquização do saber: isto é, a sociedade se divide entre aqueles que podem saber muito (os senhores que eram filósofos), aqueles que podem saber um pouco (apenas senhores) e aqueles que não devem saber quase nada (mulheres e escravos). 
Se na sociedade tribal o saber é comunitário, isto é, todos apren­dem e ensinam, nas primeiras sociedades complexas e ainda hoje o saber é privilégio de alguns. Percebemos que quanto mais se desen­volvem as sociedades, maior é a divisão entre os que podem aprender e aqueles que não podem. É nesse momento que a educação passa a não ser a mesma para todos; teremos de um lado a educação do senhor, que ó levará a ser dominador, e, de outro, a educação do escravo, que o levará a ser dominado. Aqui a educação se altera profundamente, pois deixa de ser meio de fazer com que todos tenham acesso ao mesmo saber e a uma vida comunitária, para legitimar e aumentar as desi­gualdades. 

Ementa

Identificação do Ministrante do curso, curso, horários, Conteúdo programático, programa, objetivos, metodologia, avaliação, processo cientifico empregado, Bibliografia Básica e complementar a critério do ministrante do curso. Nos Fóruns a formulação do problema de pesquisa, a compreensão e as dúvidas, ou seja, a construção das hipóteses. O debate sobre a amostragem na pesquisa social e sua relevância. As coletas e construção de coletas de pesquisa no contexto de uma análise sociológica. Análise e interpretação de dados nos debates e fóruns coletivos e individuais, estruturação do projeto de pesquisa. Estruturação de trabalhos científicos, manobra cientifica de cada ministrante, obedecendo à carga horaria de seu curso e o cronograma exposto, dentro da objetivação que se deseja alcançar, no processo de ensino e aprendizagem, criando assim um elo de eficiência e eficácia nos trabalhos educacionais oferecidos.

Nome do Curso-

A CONSCIÊNCIA PEDAGÓGICA E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Hora Aula do curso-120h

Introdução-30h

Quadro Teórico-40h

Metodologia-30h

Avaliação   -20h

1º e 2º  SEMESTRES / 2017

Horário- De Segunda á Sábado

Segunda-feira a Quarta-feira – Aulas teóricas- Tempo Integral- sem auxilio de professor.

Quinta‐feira a Sexta- Revisão- A partir das 19.00 horas – com auxilio de professor.

Sábado- Fórum- Horário- Ao critério do ministrante de cada curso, o aluno será informado com antecedência.

Finalização do curso de acordo com as horas aulas do mesmo- Para obtenção do Certificado do curso, o discente fará um processo de avaliação destacando sua pontuação citada no seu certificado. Isto somente no final do curso, se caso contrário o discente, deve informar ao ministrante do curso que deseja realizar sua avaliação antecipadamente para obtenção do certificado. E de toda maneira o discente fará os testes avaliativos, para obtenção de seu certificado.

Curso- A CONSCIÊNCIA PEDAGÓGICA E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

 Conteúdo Programático: Consciência e a mente e atitudes comportamento humano, cognição, filosofia, sociologia. Conhecimento e educação. E tudo que liga ao desenvolver humanos e seus parâmetros sócio-político e cultural.

Objetivo Geral- Conhecer uma atividade mental por meio da qual o ser humano se apropria do mundo ao seu redor. Consciência é um saber concomitante. É o saber de uma coisa que acompanha outra sendo esta principal que se produz ao mesmo tempo; simultâneo.

Programa- curso de 120h/a

OBJETIVOS Específicos-

Exemplo

1 ‐ Introduzir o/a discente na prática de investigação sócio- politica-cultural e educacional, permitindo‐lhe um suporte básico aos processos de conhecimento e à metodologia;

2 ‐ Aprender como identificar e construir problemas de pesquisa, como definir caminhos para revisões bibliográficas, consultar a biblioteca (internet), perceber e discernir os textos que lhe são fundamentais e identificar diferentes perspectivas metodológicas em pesquisa;

3 ‐ Possibilitar a compreensão de pesquisas realizadas no processo de ensino e aprendizagem perceber quais são as suas sutilezas, diversidades, possibilidades, bem como quais os desafios relativos ao “objeto” de cada um;

4 ‐ Fornecer subsídios para o exercício  da real cidadania, e proveitos proativos educacionalmente para o âmbito de trabalho e de vida pessoal, e de elaboração de  projeto de pesquisa acadêmica;

5 ‐ Consolidar o espaço e o processo de ensino e aprendizagem do discente em um feedback de Docência e discência  juntos construírem um caminho de qualidade educacionalmente, este que prime pelo diferencial de proativo a sociedade.

METODOLOGIA- EXEMPLO

DINÂMICA NAS AULAS COM LEITURAS, DOCUMENTARIOS, DEPOIMENTOS MOTIVACIONAIS, FILMES DE APOIO PEDAGOGICO, FORUM- DEBATE TIRA DÚVIDAS.

Os textos serão debatidos à luz das tensões teóricas e da atuação prática do curso. Assim, os princípios metodológicos serão examinados tendo em vista o seu rendimento analítico e conceitual.

Para o acompanhamento do curso os alunos deverão cumprir o calendário de leitura proposto neste plano e realizar os exercícios avaliativos para conclusão do curso e admissão de seu certificado, condição indispensável para o desenvolvimento do processo de aprendizagem compatível com as características da disciplina.

As aulas serão desenvolvidas de forma expositiva e através de Fóruns e exercícios, textos, depoimentos filmes complementares e motivacionais. As aulas serão complementadas com discussões e acompanhamentos em grupo e/ou individual para retirada de dúvidas, que deverá estar programada até o final do curso. A definição do horário de atendimento com o ministrante aos sábados será agendada junto ao professor do curso e seus alunos que realizam o citado curso. Discussão da metodologia de trabalho, mapeamento da formação básica da turma, razões da escolha da disciplina e primeiro mapeamento de temas de interesse, tudo em pleno acordo com o ministrante do curso.

AVALIAÇÃO Para Pontuação.

 A frequência nas aulas com participação nos fóruns e nas aulas teóricas.

 Leitura e confecção dos exercícios de avaliação propostos;

 Apresentação de ideais e soluções nos fóruns dentro das problemáticas apontadas.

Apresentação da avaliação individual referente a  pesquisa do quadro teórico e pratico do curso.

Bibliografia Básica- a cargo de cada Ministrante do curso apresentar sua Bibliografia Básica (Consta no expositivo teórico). Bibliografia Complementar- a cargo de cada Ministrante do curso apresentar sua Bibliografia complementar. (Material Auxiliar).